quarta-feira, 24 de setembro de 2014

@aluizdias

Só por hoje, procurarei viver este dia apenas, sem tentar resolver, de imediato, todos os problemas de minha existência. Por doze horas, serei capaz de fazer coisas que me fariam desanimar se achasse de me comprometer a faze-las pelo resto da vida. Só por hoje, serei feliz, admitindo assim ser verdade o que disse Abraham Lincoln " As pessoas são, em sua maioria, tão felizes quanto decidam ser". Só por hoje, ajustar-me-ei a realidade sem procurar fazer com que tudo se ajuste aos meus próprios desejos. Aceitarei o que o destino me reservar e a isso me adaptarei. Só por hoje, vou procurar fortalecer minha mente. Estudarei. Aprenderei algo proveitoso. Não serei um ocioso mental. Lerei alguma coisa que exija esforço, raciocínio e concentração. Só por hoje, exercitarei o meu espírito de três maneiras: praticarei uma boa ação sem que ninguém fique sabendo, senão não valerá; farei pelo menos duas coisas que não tenho vontade de fazer, apenas como exercício; e, mesmo que meu amor próprio esteja ferido, não demonstrarei para ninguém. 


Só por hoje serei agradável. Manterei uma aparência tão boa quanto me seja possível. Vestir-me-ei convenientemente. Falarei com suavidade, serei cortês. Não farei a menor crítica. Em nada procurarei defeitos e não tentarei melhorar ou corrigir ninguém, a não ser a mim mesmo. Só por hoje, terei um programa de ação. É possível que não o siga exatamente, mas mesmo assim o terei. Procurarei me livrar de dois grandes males: a pressa e a indecisão.  Só por hoje terei minha meia hora de quietude, a sós, e então descansarei. Dentro dessa meia hora, procurarei por alguns instantes, obter uma perspectiva melhor da minha vida. Só por hoje, não terei medo. Sobretudo, não terei medo de usufruir o que é belo, nem de me manter confiante de que, assim como eu der ao mundo, assim o mundo também me dará.

(Traduzido de Neurotics Anonymous International Liaison, Inc.)
  
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sábado, 30 de agosto de 2014

RECAÍDAS

@aluizdias

Olá amigos, companheiros,  seguidores e curiosos! No último post falamos sobre P.P.R. Plano de Prevenção à Recaída. Hoje vou postar alguns MITOS sobre recaída.SINAIS DE AVISO E SINTOMAS de uma recaída; SÍNDROMES DE ABSTINÊNCIA AGUDA E SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA DEMORADA. 

Boa Leitura!!!

      Na adicção e no alcoolismo a recaída está sempre presente. O custo de uma recaída é sempre alto, tanto para o dependente químico como para a família. A média de suicídio e óbitos  entre os DQ's é alta pois muitos não suportam voltar ao uso. 

     MITOS SOBRE A RECAÍDA

1 - Recair é voltar a beber ou usar drogas.
2 - Recaída acontece de repente e sem sinais de aviso
3 - Recaída acontece porque a pessoa precisa sofrer mais (fundo de poço).
4 - Recaída acontece porque a pessoa é incapaz de se recuperar. 

Existe um erro muito grande em achar que alguém está recuperado - curado de dependência química quando para de beber ou usar drogas. Nada é mais equivocado. O dependente químico é portador de uma doença crônica, incurável e de termino fatal e portanto estará em recuperação pelo resto da vida evitando o primeiro gole e a primeira droga.  





SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA  

    Síndrome da Abstinência Aguda ( S.A.A.) : Sintomas: Físicos, Psicológicos e Sociais, provocados pela falta de álcool/drogas (3 a 10 dias).
   Síndrome de Abstinência Demorada ( S.A.D.) - Sintomas: Sintomas baseado na sobriedade pode durar meses ou até anos.

EXISTEM 37 SINAIS DE AVISOS E SEIS SINTOMAS QUE ANTECEDEM UMA RECAÍDA

OS 37 SINAIS DE AVISOS:

1 - Dificuldade de pensar com clareza.
2 - Dificuldade de lidar com pensamentos e emoções.
3- Dificuldade em lembrar as coisas.
4 - Dificuldade para dormir.
5- Dificuldade de coordenação motora e acidentes.
6 - Dificuldade de lidar com o estresse.
7 - Vergonha culpa e desespero.
8 - Apreensão sobre o seu bem estar.
9 - Negação da preocupação.
10 - Acreditando que nunca mais vai beber ou usar drogas.
11 - Preocupado com os outros  e não consigo mesmo.
12 - Se colocar sempre na defensiva.
13 - comportamento compulsivo.
14 - comportamento impulsivo.
15 - Tendência à solidão.
16 - Visão de túnel.
17 - Depressão leve.
18 - Perda dos planos realista da vida.
19 - Planos começam a fracassar.
20 - Devaneios inúteis e ansiedade.
21 - Sentimento de que nada pode ser resolvido.
22 - Desejo imaturo de ser feliz.
23 - Períodos de confusão.
24 - Irritação com os amigos.
25 - Irrita-se com facilidade
26 - Hábitos irregulares de alimentação.
27 - Sem condições de agir.
28 - Hábito irregulares de dormir.
29 - Perda progressiva da estrutura diária.
30 - Períodos de profunda depressão.
31 - Participação irregular ao tratamento.
32 - Desenvolve uma atitude de "eu não me importo".
33 - Rejeição total de ajuda.
34 - Insatisfação com a vida.
35 - Sentimento de impotência e desespero.
36 - Auto piedade.
37 - Pensamento de beber e usar drogas socialmente.

Desses 37 sinais de avisos característicos podemos incluir mais esses: Mentiras consciente; perda completa da auto confiança; ressentimento sem razão; para totalmente o tratamento; vencido pela solidão; frustração; raiva e tensão; perda do controle do comportamento; começa a usar controlado; vergonha e culpa; perda de controle e problemas com a vida e com a saúde.





OS SEIS SINTOMAS DA SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA DEMORADA - (S.A.D.)

1 - Mente confusa;
2 - Problemas de memória;
3 - Reação emocionada exagerada ou apatia;
4 - Distúrbios do sono; 
5 - Problemas de coordenação motora;
6 - Sensibilidade ao Stress.


André Luiz de Carvalho Dias
Psicólogo
CRP - 12/13099


Deixe sua crítica, sua opinião, sugestões,  seu pedido de algum tema que gostaria de conhecer que prontificarei em disponibilizar. 
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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

P.P.R. - PREVENÇÃO À RECAÍDA

 PREVENÇÃO À RECAÍDA


      As possibilidades de um adicto recair são muito maiores do que se recuperar ou continuar em recuperação depois de um processo de tratamento. Tendo em vista este fato comprovado, e sabendo que muitas vezes a recaída é tratada como "bicho papão", é necessário principalmente debater e ajudarmos uns aos outros a ficar de pé e em recuperação.
      Alguns adictos recaem por auto suficiência, outros por insegurança demais, outros por continuar não sabendo lhe dar com a própria dor, mas todos tem em comum uma falha profunda no Primeiro Passo (1º Passo "Admitimos que éramos impotente perante ao álcool/drogas e que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas") 
      Admitir a própria impotência passou longe da cabeça de adictos que recaíram por sentirem-se "fortes" , ou por estarem fragilizados pelas dificuldades que tem que enfrentar no dia a dia. Em cem por cento dos casos de recaída o adicto dá vazão a ideia da droga ou álcool como saída e alívio, ou meio de diversão. 
      A admissão de impotência, inicialmente movida por nosso "fundo de posso" e as dificuldades que vivemos no fim da ativa, tem que ser alimentadas, ou morrera por esquecimento. 

   
      Não entramos em recuperação para resolvermos problemas familiares, falta de emprego, decepções conjugais, debilidades físicas etc., estamos em busca de uma maneira de viver sem drogas em todas as situações e apesar de ter tido melhoras física e mental, continuamos alérgicos à qualquer substância química alteradora de humor, e o retorno ao uso trará situações novas mais igualmente dolorosas e familiares.
      Para permanecer em recuperação é necessário estar atento as situações de risco. Evitando sem reservas pessoas, lugares, coisas, e até objetos que sugiram nossa ativa, estaremos fazendo o primeiro bom seguro contra a recaída. Frequentando os grupos de apoio e estando em contato permanente com o programa, padrinho e outros adictos, não falharemos. Sem estes cuidados e achando-se "forte", recaímos e muitos de nós que acharam-se por algum motivo diferentes, tiveram que começar tudo de novo, ou morreram usando.

fonte: R. da Vida

André Luiz Dias
Psicólogo
@aluizdias

    
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REFLEXÕES - CARL GUSTAV JUNG

@aluizdias

REFLEXÕES - CARL GUSTAV JUNG
"Do mal, muita coisa boa resultou. Mantendo-me calmo, nada reprimido, permanecendo atento e aceitando a realidade. Vendo coisas como elas são e não como eu queria que elas fossem. Ao fazer tudo isso, adquiri um  conhecimento incomum, assim como poderes invulgares, de uma amplitude que jamais poderia ter imaginado. Sempre pensara que quando aceitamos as coisas, elas nos sobrepujam de um modo ou de outro. Resulta que isso não é verdade em absoluto. É somente aceitando as coisas que podemos assumir uma atitude em relação a elas. Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom e mal, sol e sombra alterando-se eternamente; e desta forma, aceitar também minha própria natureza, com seus aspectos positivos e negativos. Assim, tudo se torna mais vivo para mim. Que insensato eu fui! Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser"
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terça-feira, 5 de agosto de 2014

A MOTIVAÇÃO ENQUANTO PROBLEMA DE PERSONALIDADE

MOTIVAÇÃO DE PERSONALIDADE

      "A maioria dos alcoolistas recusam-se  a encarar seus problemas utilizando os mecanismos de defesa de negação, racionalização, de regressão e projeção. O alcoolista, constrói um elaborado sistema de defesa ni qual nega ser alcoolista e doente, racionaliza a necessidade de beber por motivos  profissionais, de saúde ou sociais e projeta a culpa pelos problemas que tem". Ruth Foz (1967)

      Os processos que um alcoolista deve processar para entrar em recuperação, são descritos tais como: rendição, aceitação do seu problema demasiado de  beber e admitir que perdera o controle da sua própria vida. 
      O principal fator inerente ao alcoolismo é o delírio, ou o julgamento prejudicado, que mantém a pessoa nocivamente dependente, presa em seu padrão autodestrutivo. O alcoolista esquiva-se ou nega inteiramente qualquer necessidade de ajuda sempre que é abordado. Deve ser lembrado que ele não está em contato com a realidade. (Johnson, 1973, p. 44) 


      Em resumo, não há e nunca houve uma base científica para a afirmação de que os alcoolistas - sem falar nas pessoas que sofrem de todos os comportamentos adictivos - manifestam um padrão de personalidade consistente caracterizado por mecanismos de defesa do ego. A negação não deve ser definida como um traço de personalidade. Pode, como alternativa, ser vista meramente como recusa em admitir problemas, mesmo quando o engano e mentira são conscientes.


fonte: Entrevista Motivacional-Miller & Rollnick
         @aluizdias




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sábado, 19 de julho de 2014

SENTIMENTOS PRAZEROSOS BLOQUEADOS PELO USO DA MACONHA

@aluizdias

USO FREQUENTE DE MACONHA BLOQUEIA SENTIMENTOS         PRAZEROSOS, DIZ PESQUISA.




Bol Notícias - Do UOL, em São Paulo
(imagem reprodução)
Fumar maconha várias vezes ao dia durante anos pode danificar a química do cérebro responsável pela sensação de prazer, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos com a Universidade Harvard.
A pesquisa foi divulgada recentemente na revista "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências dos EUA.
Cientistas descobriram que o cérebro dos que abusam da maconha reage menos à dopamina, substância química liberada pelo cérebro, que causa a sensação de bem estar. A dopamina é ativada geralmente durante a alimentação, no sexo ou durante o uso de drogas.
A descoberta foi feita depois que a equipe de pesquisadores analisou a produção de dopamina no cérebro de 48 pessoas, 24 delas que haviam fumado pelo menos cinco cigarros de maconha por dia, cinco dias por semana, por 10 anos; e outras 24 sem esse histórico (grupo controle).
A cada um deles foi dado uma dose de metilfenidato, mais conhecido como Ritalina, remédio que aumenta a liberação de dopamina.
Imagens do cérebro das 48 pessoas revelaram que todas produziram mais dopamina após tomar a droga, como era esperado. Mas, enquanto os integrantes do grupo controle tiveram aumento da pressão e das batidas cardíacas e se sentiram mais eufóricos, os usuários frequentes de maconha não apresentaram essas alterações.
A falta de uma resposta física sugere que os usuários frequentes de maconha podem ter seu circuito de recompensa no cérebro danificado pelo uso da droga, segundo Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas, do Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, e autora do estudo.
A pesquisa não indicou que os usuários frequentes de maconha produzem menos dopamina, mas passam a ter menos a sensação que ela induz, como se o uso da droga alterasse seu mecanismo. Os pesquisadores só não conseguiram descobrir porquê isso acontece.
"Não ser capaz de destrinchar causa e efeito é uma limitação em um estudo como este, diz Volkow.

fonte: UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas.
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