sexta-feira, 15 de agosto de 2014

P.P.R. - PREVENÇÃO À RECAÍDA

 PREVENÇÃO À RECAÍDA


      As possibilidades de um adicto recair são muito maiores do que se recuperar ou continuar em recuperação depois de um processo de tratamento. Tendo em vista este fato comprovado, e sabendo que muitas vezes a recaída é tratada como "bicho papão", é necessário principalmente debater e ajudarmos uns aos outros a ficar de pé e em recuperação.
      Alguns adictos recaem por auto suficiência, outros por insegurança demais, outros por continuar não sabendo lhe dar com a própria dor, mas todos tem em comum uma falha profunda no Primeiro Passo (1º Passo "Admitimos que éramos impotente perante ao álcool/drogas e que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas") 
      Admitir a própria impotência passou longe da cabeça de adictos que recaíram por sentirem-se "fortes" , ou por estarem fragilizados pelas dificuldades que tem que enfrentar no dia a dia. Em cem por cento dos casos de recaída o adicto dá vazão a ideia da droga ou álcool como saída e alívio, ou meio de diversão. 
      A admissão de impotência, inicialmente movida por nosso "fundo de posso" e as dificuldades que vivemos no fim da ativa, tem que ser alimentadas, ou morrera por esquecimento. 

   
      Não entramos em recuperação para resolvermos problemas familiares, falta de emprego, decepções conjugais, debilidades físicas etc., estamos em busca de uma maneira de viver sem drogas em todas as situações e apesar de ter tido melhoras física e mental, continuamos alérgicos à qualquer substância química alteradora de humor, e o retorno ao uso trará situações novas mais igualmente dolorosas e familiares.
      Para permanecer em recuperação é necessário estar atento as situações de risco. Evitando sem reservas pessoas, lugares, coisas, e até objetos que sugiram nossa ativa, estaremos fazendo o primeiro bom seguro contra a recaída. Frequentando os grupos de apoio e estando em contato permanente com o programa, padrinho e outros adictos, não falharemos. Sem estes cuidados e achando-se "forte", recaímos e muitos de nós que acharam-se por algum motivo diferentes, tiveram que começar tudo de novo, ou morreram usando.

fonte: R. da Vida

André Luiz Dias
Psicólogo
@aluizdias

    
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